Cocel alerta para os riscos ao soltar balões

Segurança - 27/06/2022 às 1h14

Incêndios, danos à rede de energia, queda de aeronaves e queimaduras em humanos e animais são alguns dos riscos causados pela soltura de balões não tripulados. O que alguns chamam de brincadeira é crime com pena prevista de até três anos de detenção. Desde 1998 fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios florestais ou urbanos é considerado crime ambiental, conforme Lei 9.605.

Os balões podem ser levados pelo vento a vários quilômetros de onde foram lançados, podendo atingir e causar incêndios em residências e áreas de mata. Quando atingem as redes de distribuição ou de transmissão de energia podem causar desligamentos de grandes proporções, além de grande risco de danos aos equipamentos e a quem estiver próximo ao local.

Os balões também geram transtornos para a aviação, provocando mudanças de rota, alterações em pousos e decolagens programadas, além do risco de colisão. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), o choque de um balão de 50 kg contra um avião voando a 450 km/h gera um impacto de até 100 toneladas. Nas últimas semanas a queda de balões em dois dos maiores aeroportos do país causaram inúmeros transtornos. Os problemas foram registrados nos Aeroportos de Guarulhos (estado de São Paulo) e Affonso Pena (São José dos Pinhais – PR).

Quem tiver informações sobre esta prática criminosa pode denunciar pelo telefone 181 (a ligação é gratuita e não é necessário se identificar).

27/06/22